Os avanços tecnológicos foram mudando os perfis das empresas melhor posicionadas, mas todas sempre tiveram em comum valores como competitividade [...]

Voltar 4 de Outubro de 2020
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Posicionamento global exige competitividade e inovação

“Empresas que desenvolveram competências se tornaram mais valiosas e mais transparentes.” A constatação foi feita por José Eduardo Fiates, diretor de Inovação e Competitividade da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) e Superintendente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), em palestra que fechou a programação do segundo dia da Expogestão 2020 Digital. O executivo mostrou também o Programa Travessia, que visa dar respostas ao atual panorama econômico em meio à crise sanitária e fazer o estado de Santa Catarina avançar em suas agendas de competividade e inovação.

José Eduardo Fiates é engenheiro mecânico, com mestrado e doutorado em Gestão da Inovação e Empreendedorismo pela UFSC. Foi diretor da Incubadora Celta-Certi, presidente da Anprotec, diretor-executivo do Sapiens Parque, superintendente-geral da Fundação Certi, fundador e presidente da Cventures.

“Competitividade e inovação para crescimento e posicionamento global” foi o tema da palestra de Fiates, que começou destacando as mudanças que ocorreram no ranking das maiores empresas globais desde 1917, a cada cinquenta anos. “Os avanços tecnológicos foram mudando os perfis das empresas melhor posicionadas, mas todas sempre tiveram em comum valores como competitividade e transparência.”

Aprendizado na pandemia

A atual crise sanitária, detalhou Fiates, provocou intensa transformação no aprendizado, provocando consequências como a antecipação do futuro, a aceleração das mudanças e a ampliação das prioridades. “A transformação digital é uma realidade, não se discute ‘se’, mas ‘como’ fazer as mudanças que a pandemia acabou estimulando.”

O palestrante detalhou os processos da cadeia de valor em que se inserem as empresas competitivas, destacando os ativos (pessoas, relações, sistemas, capital, mercado, startups etc.) e as estratégias (gestões estratégica, da qualidade e produtividade, da inovação e do bem-estar). “Especialmente nas gestões de inovação e do bem-estar, é bom destacar: primeiro é preciso descobrir que as mudanças estão acontecendo e se preparar para elas; depois, preparar as pessoas. Pior que não ter uma estratégia é ter uma errada.”

Por fim, José Eduardo Fiates resumiu o Programa Travessia, criado a partir do Fórum New Deal SC, realizado em maio deste ano, quando Santa Catarina procurava caminhos para enfrentar a pandemia. O programa atua em quatro frentes: reinvenção da indústria e da economia, investimento em infraestrutura, atração de capital e pacto institucional.

“Trata-se de uma construção viva, envolvendo instituições públicas e privadas, com vistas a responder ao status atual e ao potencial dos principais setores, regiões e cadeias de Santa Catarina. O ecossistema econômico do estado é atraente, com empresas e organizações que favorecem a inovação”, concluiu o executivo da Fiesc.


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ExpoGestão

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